quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Havia alegria...

Havia alegria na noite de ontem. Alegria foi o maior presente deixado por Marta a um pequeno grupo de homens, mulheres e crianças, que foram assistir a um racha comum de uma segunda-feira qualquer na Escolinha de Futebol Chuts. A melhor jogadora de futebol de todos os tempos chegou de surpresa e provocou sorrisos instantâneos e fixos em meninos de 4 a 70 anos.
Ela fez mais que sorrir. Quando souberam que iriam jogar com Marta, aqueles homens descobriram que iriam sonhar. Sabiam que ao acordar iriam se perguntar: é sério, eu joguei com ela?
O jogo de segunda-feira à noite é composto por 12 a 16 homens, que se reúnem para bater uma bolinha entre amigos com um pré-requisito: não estar em forma. O racha dura uma hora e todos saem destruídos fisicamente, pelo peso do corpo, da mente e das exigências diárias. Público médio: duas esposas.
Na noite da segunda-feira, o jogo dur
ou duas horas, com amigos, primos, pais, mães, tios, tias. Todos encantados, nada cansados. Seria capaz de dizer que todos jogaram melhor. O goleiro fez o jogo da vida. Houve quem reclamasse do passe da Marta. Ela até perdeu um pênalti.
No campo, brincando como gosta, Marta foi rainha como sempre. Futebol que raramente dá pra ver em outro jogador pela televisão. Dizer que ela fez o que quis é redundante. Ela foi mais, ela foi generosa. Receber um passe era fantástico. Comemorar o gol então!!! A vontade era de assistir. E todos os presentes jamais vão esquecer a noite de ontem.
No sonho mágico com uma rainha simples, de chuteiras, sem caneleira, existia alegria até em levar um toco, um pisão no pé. Tem gente que mancou no dia seguinte só pra contar que jogou, bateu foto e conversou com aquela menina alagoana.
E eu reforço, sorrisos soltos, confraternização... o melhor presente que Marta deu foi a alegria, algo que muda o sentido de qualquer coisa que se faça na vida. Obrigado, Rainha!

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