quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Caminhos de estrelas


Em uma das minhas futuras conversas com Deus vou tentar entender porque ele nos dá coisas tão boas e pede para que as "consuma" com parcimônia. Eu tenho verdadeira fome pelo que dá prazer, uma incrível voracidade pelo que é bom. E me sinto até então confuso pelo fato de haver limites para isto.
Estou com 94 quilos novamente. Depois de perder quatro quilos nos últimos meses, recuperei três de forma rápida. À disposição, todas as comidas das quais mais gosto. Para provar, bebidas variadas: piscos, vinhos, wisky, cerveja loira, preta... Prazeres da alma que me transformam num verdadeiro hedonista e um tanto frustrado com o problema de não desfrutá-los de forma quase que interminável.
Mais que a dúvida Robertocarlística "Por que é que tudo que eu gosto é imoral, é ilegal ou engorda?", sinto meu corpo ceder com as minhas concessões. Meu espírito, minha alma, meu coração ficam cada vez mais flácidos com minha total incapacidade de renunciar a tudo isso.
Dormir se torna ainda mais prazeroso. Chego a dormir 12, 14 horas. Uma preguiça quase que presente em todo o momento do dia me leva a crer que tenho alguma familiaridade com Dorival Caymmi, Pablo Neruda, famosos boêmios que adoravam tudo isso.
Só que me vejo compelido a ter de pôr tudo isso de lado e viver o lado chato da vida. Para 2011, quero caminhos de estrelas. Quero mirar alto e conseguir a felicidade de realizações em todos os sentidos. E quem me conhece sabe do que estou falando. Perfeitamente!

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